sábado, fevereiro 10, 2007

Minha multinacionalidade

No ultimo ano que passei no Brasil muitas pessoas perguntaram de onde eu sou. Tudo bem, não adianta dar uma olhada pra min e dizer "Ele é norueguês".

Mas tem umas pessoas que precisam adivinhar de onde eu sou quando eles perguntam. Isso fica engraçado. Os exemplos que eu lembro:

- Você é alemão?

Tudo bem, isso faz sentido. Ao ouvir eu e Marie falando muitas pessoas pensam que somos alemães por causa dos sons.

- Você é argentino?

Eu não sabia que tenho sotaque de argentino. Na verdade, isso é uma insulta. Eu passei tempo adequado no Brasil para aprender de realmente não gostar dos argentinos. As vezes fico irritado quando tem hispanofalantes perto de mim na praia. E na copa eu tinha um ódio pouco saudável quando assisti os jogos d'Argentina.

- Você é paulista?

Essa é boa. Principalmente porque agrada minha vaidade. Significa que falo português bem e tudo isso. Só que não tenho certeza se paulista quer dizer da cidade, que seria bom, ou do interior(R americano) que seria extremamente ruim.

- Você é americano?

Insulta mais feia do mundo. E essa vez foi um cara que disse: Aí americano, você sabe se o Roberto está por perto? O cara estava vestindo uma camisa de Santos. Agora, eu somente chamo ele de gaúcho ou gremista.

- Você é havaiano?

Foi ontem. Estava na fila do Comper aqui na Trindade e aí tinha um brasileiro meio idioso que tinha passado alguns anos nos Estados Unidos. E havainano não é uma insulta. Os havaianos são vitimas da colonização americana. E eles tém o bom senso de se chamar havaianos quando estão no exterior e não de americanos

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